O JACARÉ VAI A ESCOLA!!

O JACARÉ VAI A ESCOLA!!

As diferenças entre jacarés e crocodilos - ficou muito bom ...


 Vejam as diferenças entre jacarés e crocodilos que recebi da coluna de um blog do Paraná, achei o máximo. Confiram:
Do Dante Mendonça, vale a pena conferir, esta muito bom!!!!
Postado : 25/01/2011 às 00:00:00 - Atualizado em 24/01/2011 às 22:00:38
Crocodilos e jacarés
O Jacaré do Barigui, indignado com as falcatruas no Porto de Paranaguá, procurou a reportagem para esclarecer a questão de parentesco que está desmoralizando a família Alligatoridae: “Eu sou o Jacaré do Papo Amarelo. Quem está com a vida enrolada é o Crocodilo do Colarinho Branco”.

“Não sou crocodilo porque nunca tive residência em Miami, ou qualquer outro endereço na Flórida”, declarou o Jacaré do Papo Amarelo no bar do Parque Barigui. Ao lado de seu advogado, ele começou explicando o grau de parentesco:

“Hoje já não é mais preciso procurar nos cartórios, basta o Google para provar que nós jacarés não somos do mesmo ramo destes crocodilos que comandaram as falcatruas no Porto de Paranaguá. Os jacarés, os aligatores e os caimães são da ordem Crocodylia, que é dividida em três famílias: Gavialidae, Alligatoridae, Crocodylidae. Jacarés e aligatores pertencem à família Alligatoridae e, apesar de muito parecidos com os crocodilos, são mais humildes. O gênero Crocodylus, da família Crocodylidae, é encontrado na Flórida”.

Pergunta: Conforme escutas telefônicas e demais investigações da Polícia Federal, a troca de e-mails indicaria que o Crocodilo enviaria dólares para uma conta que ele possui nos Estados Unidos.

Jacaré: Positivo. Diante dos fatos, fica evidente que se trata de um legítimo Crocodylus, da família Crocodylidae, com residência na Flórida. Aliás, não é de hoje que a imprensa vem noticiando que este Crocodilo do Colarinho Branco tem uma mansão em Miami.

Pergunta: Sabe-se que um outro Crocodilo há muito anos tem residência aqui perto do Parque Barigui. Vocês nunca foram apresentados?

Jacaré: Ele já foi visto muitas vezes aqui nas imediações. Mas sempre que estranhos de tal natureza apareciam, tínhamos por norma nadar de costas. Sempre estamos atentos com crocodilos e piranhas.

Pergunta: O chefe da família Crocodylidae declarou desconhecer as malfeitorias do crocodilo que foi pego com a boca na draga. Assim como os três macaquinhos da sabedoria oriental, nada comentava, não ouvia e nada via do que se passava dentro de casa. É possível tamanha inocência naquela natureza selvagem?

Jacaré: É possível. Conforme um conto oriental, era uma vez um macaquinho que vivia nas margens de um rio, no meio do qual tinha uma ilha com apenas um acesso: devia dar um grande salto até uma pedra e de lá alcançar as árvores frutíferas.

Só que naquele rio vivia também um casal de crocodilos. Um dia, a senhora crocodilo pediu ao seu esposo que pegasse aquele macaco para uma bela refeição. O senhor crocodilo esperou que o macaco fosse até a ilha e, enquanto isso, colocou uma pontinha do seu casco no lugar da pedra, de modo que o macaco o confundisse com ela. Quando o macaco estava pronto para voltar, notou que a pedra estava um pouco maior e mais acima da água. Pensou um momento e, para descobrir o que estava acontecendo, o macaco perguntou à pedra:

- Por que só hoje não quer falar comigo?

Pensando que a pedra geralmente respondia ao macaco, o crocodilo achou que teria de fazer o mesmo. E então perguntou o que ele queria.

O macaco respondeu:

- Não lhe reconheço a voz. Quem você é?

Já descoberto, o farsante respondeu:

- Sou um crocodilo e vou te pegar para o jantar!

Como não havia outro caminho de volta, o macaco achou uma solução: pediu ao crocodilo que abrisse a boca para que pudesse pegá-lo quando saltasse. O senhor Crocodilo obedeceu, o macaco saltou sobre ele e escapou são e salvo para a outra margem.

Pergunta: E qual a moral da história?

Jacaré: O chefe da família Crocodylidae tem razão, não sabia de nada: os crocodilos fecham os olhos quando abrem a boca.